O declínio nas pontuações marca o fim de uma tendência chamada efeito Flynn: nos últimos 60 a 70 anos, o QI médio aumentou cerca de 3 pontos percentuais a cada 10 anos.
De acordo com o The Times, os cientistas chamaram esse resultado de "preocupação", provavelmente porque as pessoas gastam mais tempo em equipamentos de tecnologia do que lendo livros.
Stuart Ritchie, psicólogo da Universidade de Edimburgo, não participou do estudo e disse ao jornal: "Esta é, de longe, a evidência mais convincente de que o efeito Flynn está sendo revertido".
De acordo com pesquisas anteriores, desde a virada do século, o índice de QI humano pode ter caído.Dois estudos no Reino Unido mostraram que o índice caiu de 2,5% para 4,3% a cada década, mas esse resultado não tem sido amplamente aceito.
Um estudo recente de Ole Rogeburg e Bernt Bratsberg, do Centro Ragnar Frisch de Pesquisas Econômicas, em Oslo, descobriu que homens noruegueses têm QI mais baixo do que seus pais.
No entanto, os cientistas revelaram que muitas vezes o consumo de peixe pode não só melhorar a inteligência da criança, mas também ajudá-la a dormir melhor.
Eles descobriram que as crianças entre 9 e 11 anos que haviam comido pelo menos uma vez por semana tinham quase 5 pontos a mais no teste de QI do que aquelas que raramente comiam.